Viajando Pelo Brasil - Bahia [Final]

, by E.Appel

Este é o último post sobre a Bahia, o primeiro estado escolhido para inaugurar a série sobre a Cozinha do nosso País. Como vimos nos outros posts [Parte I, Parte II, Parte III], a cozinha baiana é rica em tradições e crenças, e permeia a música, a literatura e o cinema desse povo. 

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22.10 Dia do Enólogo + Vale dos Vinhedos Ganha Título de Região com Denominação de Origem

, by E.Appel


Hoje é o dia do Enólogo!

Pessoa fundamental na produção e elaboração de um vinho, algumas vezes acaba sendo confundido com a pessoa que apenas conhece e aprecia vinhos — a este o nome mais apropriado é Enófilo [eno = vinho, filos = amigo].

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Viajando pelo Brasil - Bahia [Parte III]

, by E.Appel


Sem dúvida os frutos do mar são a cara da culinária baiana. Quando eu penso em Bahia, a primeira coisa que me vem à mente é um quiosque à beira-mar com um prato gigante de moqueca com peixe pescado na hora. E assim é o litoral desse estado cheio de "cheiros" e "axé". Caldo de sururu, aratu na casquinha, pata de siri quebrada no martelo, agulha frita... deliciosas lembranças que trouxe desse estado que tanto gosto.

De norte a sul do litoral da Bahia, você vai encontrar pratos característicos de cada localidade. Por terem um apelo comercial maior, esses cardápios não refletem a alimentação diária dos habitantes, mas acabaram se tornando atrações turísticas e quase formando um roteiro gastronômico. A cidade de Canavieiras mais ao sul do estado é chamada de "cidade do caranguejo", onde o bichinho chega inteiro na mesa, e em São Francisco do Conde, é famoso um prato feito com o sururu — um molusco que fica escondido dentro de duas conchas como uma ostra. Mas sem duvidas, a moqueca ainda é rainha nos restaurantes e hotéis de todo litoral, portanto, é essa a receita de hoje.

Uma moqueca de peixe. Autêntica. Sem grandes invenções. Para agradar todos, sem dar muito trabalho.

MOQUECA DE PEIXE

Rendimento: 4 porções
Tempo de Preparo: 30 minutos
Tempo de Cozimento: 35 minutos
Dificuldade: 


INGREDIENTES:
- 1,5kg de robalo limpo em postas
- 50ml (4 colheres de sopa) de suco de limão
- 4 tomates médios
- 2 cebolas picadas
- 1 pimentão verde
- 1 pimentão vermelho
- 60ml (1/4 de xícara) de azeite de oliva
- 60ml (1/4 de xícara) de azeite de dendê
- 500 ml de leite de coco
- Sal a gosto
- Coentro e salsa a gosto
- 5g (uma colher de sopa) de sementes de coentro
- Pimenta-do-reino a gosto
- Pimenta-de-cheiro a gosto

MODO DE PREPARO:
Primeiro, faça uma marinada para o peixe com o suco de limão, o azeite, o sal e a pimenta. Deixe o peixe marinando por cerca de 30 minutos. Enquanto isso, bata no liquidificador os tomates com o coentro, a salsa, as sementes de coentro e os pimentões.

Em uma panela de fundo grosso, aqueça o azeite de oliva em fogo alto e refogue bem a cebola, junte o molho de tomate batido e refogue bem. Acrescente o azeite de dendê e o peixe marinado. Ajuste o sal e deixe cozinhando por aproximadamente 10 minutos, quando então você deve adicionar o leite de coco. Baixe o fogo e deixe ferver por mais alguns minutos até que o peixe esteja bem cozido.

Retire do fogo e decore o prato com pimentões, rodelas de cebola e tomate, salsa e coentro.
Sirva quente acompanhado de farofa de dendê, arroz branco e pirão.

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11.10 Dia Mundial de Combate à Obesidade

, by E.Appel


Outubro foi o mês escolhido pela Organização Mundial da Saúde para marcar o Dia Mundial de Combate à Obesidade. Desde 1997 a data vem sendo comemorada todo ano, no dia 11.

A obesidade e o sobrepeso são caracterizados pela acumulação anormal e excessiva de gordura, o que é prejudicial à saúde. Um fato que é considerado uma epidemia, pois já atinge um bilhão de pessoas no mundo todo e é visto por especialistas como uma doença crônica que precisa ser tratada com atividade física, reeducação alimentar e muitas vezes apoio psicológico. A obesidade pode desencadear uma série de problemas de saúde como hipertensão, diabetes tipo 2, disfunção cardíaca, problemas articulatórios e muitas outras doenças incluindo o câncer. Um jeito fácil de identificar a obesidade ou o sobrepeso é através do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), isto é, o peso de uma pessoa em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros.

VEJA DE UMA FORMA MAIS FÁCIL NO INFOGRÁFICO ABAIXO:
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Viajando pelo Brasil - Bahia [Parte II]

, by E.Appel

          No interior da Bahia, a cozinha se assemelha muito com a cozinha do restante do Nordeste. Receitas tradicionais, que atravessaram gerações, em pratos simples e substanciosos, feitos com ingredientes locais que marcam a cozinha Nordestina, e que teremos a oportunidade de nos aprofundar daqui alguns meses. 
          A carne de sol rouba a cena do cardápio local, às vezes com aipim, outras com jerimum [abóbora] ou ainda com o pirão de leite, ela é estrela nas casas baianas. O rubacão, conhecido no resto do Brasil como baião de dois, é feito com feijão-de-corda, arroz e charque cozidos juntos, todos muito bem acompanhado do queijo coalho que é o elemento surpresa deste prato. A carne de bode ou carneiro e seus miúdos [não esqueçamos da buchada], a quenga de galinha e a rabada de boi são outros diversos pratos do Sertão Baiano.
          A receita desta vez é o xinxim de galinha, que apesar do nome duvidoso, é muito saboroso e rico em ingredientes, o que a torna um pouco mais trabalhoso [mas não impossível] para os cozinheiros iniciantes.

XINXIM DE GALINHA

Rendimento: 8 porções
Tempo de Preparo: 30 minutos
Tempo de Cozimento: 40 minutos
Dificuldade: 

PRÉ PREPARO:
- 2kg frango em pedaços
- 40g (2 colheres de sopa) de sal
- 4 limões inteiros lavados
- 1l. água
- Gelo em cubos

COMO FAZER O PRÉ PREPARO:
Primeiramente providencie um recipiente grande o suficiente para colocar o frango. Neste recipiente você deve juntar os limões espremidos e as cascas, a água, o gelo e o sal. Coloque o frango ali e deixe de molho por cerca de 20 minutos enquanto você prepara os outros ingredientes. Após esse período, escorra o frango e lave em água corrente.
Isso é uma dica que você pode usar em outras receitas com ave. O frango ficará mais tenro e saboroso, com isso você diminui o cheiro forte de ave e facilitará o desprendimento da gordura abaixo da pele do frango.

INGREDIENTES: 
- 4 cebolas graúdas
- 4 dentes de alho
- Sal a gosto
- Coentro picado a gosto
- Salsa picada a gosto
- 300g. de castanha de cajú torrada
- 300g. de amendoim torrado
- 100g. de gengibre picado
- 3 pimentas-de-cheiro (pouco picantes)
- 200g. de camarão seco sem casca
- Azeite de oliva
- 100ml de azeite de dendê
- 500ml de água

MODO DE PREPARO:
No liquidificador bata com metade da água, a castanha e o amendoim, o alho, a cebola, o gengibre e metade dos camarões. Acrescente o coentro, a salsa e a pimenta.
Em uma panela alta, frite no azeite o frango que estava reservado. Junte os temperos batidos e o restante da água misturando tudo muito bem.
Junte o restante do camarão seco e deixe cozinhar com a panela tampada mas sem esquecer de mexer de vez em quando para que não queime o molho no fundo da panela. Após mais ou menos 30 minutos, veja se o frango já está cozido e acrescente o azeite de dendê. Retire do fogo e sirva com arroz branco, farofa de dendê e purê de banana-da-terra.

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Gadget: Está sem idéia do que fazer pra comer? Conheça o aplicativo CyberCook Receitas

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           Imagine a seguinte situação: é quinta-feira, véspera de feriado, e uma galera vai pra sua casa. Já sabe o que fazer pra acalmar o estômago do pessoal? Que tal pegar um livro grosso e folhear todas as páginas em busca de algo difícil de fazer?

          Tenho uma idéia melhor: pegar o seu celular e abrir o aplicativo que tem mais de 100.000 receitas cadastradas: CyberCook Receitas!
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Gadget: Ana Gourmet é a rede social da Ana Maria Braga

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          Não sei você, mas eu sou péssimo no quesito criação, desde logotipos a um prato ou refeição, é claro. Felizmente a maioria sabe fazer alguma coisa para compartilhar e ensinar com tanta boa vontade nas redes e aplicativos. E para facilitar ainda mais, apresentamos o mais novo app da Ana Maria Braga: o Ana Gourmet.



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Viajando pelo Brasil - Bahia [Parte I]

, by E.Appel


           A cozinha baiana, como a maioria das cozinhas regionais, sofreu forte influência dos colonizadores protugueses e nossos brasileiros nativos, os índios. A primeira troca de experiências aconteceu à beira-mar com o convite dos portugueses para que os nativos subissem a bordo das naus e provassem ali mesmo as comidas e bebidas trazidas da Europa, em contrapartida, os colonizadores tiveram a oportunidade de experimentas nossos peixes e camarões pescados nos mares e rios da nova terra. Aí começa a nascer a culinária brasileira.
         Dos indígenas vieram ingredientes como o milho e o aipim [mandioca] e o hábito de assar peixes embrulhados em folhas ou moqueados [sobre grelhas] e socar carnes com farinha de mandioca no pilão para fazer paçocas. Os portugueses trouxeram tomate, bacalhau, azeites de oliva, pimentão, alho e especiarias trazidas das Índias. Mas, sem dúvida a maior contribuição para a culinária baiana foi ter trazido as cozinheiras, vindas da costa da África com seus costumes e receitas, todas muito bem munidas de seus cocos, dendês e pimentas. De lá também vieram a banana, o quiabo e o gergelim. Ingredientes indispensáveis para as oferendas dos escravos aos seus orixás.
         Logo, as primeiras adaptações das receitas tradicionais africanas dedicadas às entidades do candomblé começaram a surgir, em parte para se adaptar aos ingredientes locais mas, principalmente, para agradar o gosto dos senhores portugueses - um bom exemplo é o caruru. O azeite de dendê, a farinha de aipim e o leite de coco caíram no gosto dos colonizadores, e não demorou muito para que passassem a figurar na maioria dos pratos que compunham as refeições dos portugueses radicados em nossas terras.
         A receita a seguir é uma das mais tradicionais e famosa da cozinha baiana. O Bobó de Camarão, é um bom exemplo dessa adaptação que acabamos de falar, na sua versão original, o Ipetê é um prato servido como oferenda a Oxum, feito com inhame e camarões.


Vamos à receita:

BOBÓ DE CAMARÃO

Rendimento: 8 porções
Tempo de Preparo: 30 minutos
Tempo de Cozimento: 20 minutos

CREME DE AIPIM
- 1kg de cebolas cortadas em cubos (chorei! ='])
- 1kg de tomates maduros e firmes cortados em cubos pequenos
- Coentro picado à gosto (é opcional, eu gosto de usar só um pouco)
- 2 pimentões verdes cortados em cubos pequenos
- Sal à gosto
- 1kg de aipim sem casca (o melhor é aquele que fica amarelinho depois de cozido)
- Azeite de oliva à gosto
- 500ml (2 xícaras de chá) de leite de coco

ENSOPADO DE CAMARÃO
- 2kg de camarões grandes descascados e limpos
- 5 dentes de alho picado
- 15g (1 colher de sopa) de sal
- 3 tomates maduros e fimes cortados em cubos pequenos
- 3 cebolas cortadas em cubos
- 1 pimentão verde cortado em cubos
- Coentro picado à gosto (mesmo esqueminha ali de cima, ok?!)
- 120ml (1/2 de xícara) de azeite de oliva
- 1l. de leite de coco
- 30ml (2 colheres de sopa) de azeite de dendê

MODO DE PREPARO:
Primeiro faça o creme de aipim. Cozinhe o aipim em água com uma pitada de sal. Reserve a água do cozimento e espere o aipim esfriar. Usando essa água do cozimento bata aos poucos o aipim no liquidificador (você pode usar um processador de alimentos, fica bem mais fácil) até conseguir uma consistência de purê de modo que fique bem homogêneo. Reserve.
Em uma panela grande de fundo grosso, leve a cebola e os pimentões ao fogo médio e refogue rapidamente com o azeite de oliva, acrescente os tomates sem parar de mexer e continue o refogado. Neste momento, se você optar por usar coentro, é a hora de colocá-los na panela.
Abaixe o fogo e junte o purê de aipim. Cozinhe sem parar de mexer, até que desgrude do fundo da panela (aproximadamente 10 minutos).
Agora vamos ao ensopado.
Lave e refogue os camarões, com o azeite de oliva, o alho, as cebolas e o pimentão. Junte o tomate e o coentro. Aos poucos vá adicionando o leite de coco. Deixe ferver, e sem parar de mexer cozinhe por cerca de 5 minutos.
Junte o creme de aipim e deixe cozinhar por mais 5 minutos, mexendo bem. Antes de tirar do fogo, acrescente o azeite de dendê e mexa. Sirva bem quente com arroz branco.



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Viajando pelo Brasil - Conhecendo Nossa Cozinha

, by E.Appel


         Hoje começa uma série de posts homenageando os Estados do nosso país. A cada mês um estado será o protagonista da nossa série e, uma vez por semana durante este mês, uma receita tradicional ou um ingrediente característico da culinária deste estado, será escolhido para um post temático.
         Essa é uma oportunidade de conhecermos através da culinária, um pouco mais da história do Brasil, a miscigenação da nossa cultura, a construção da nossa economia e perceber como a alimentação é importante na formação de uma nação. Com receitas, curiosidades e um pouco de história você vai perceber como tudo isso aconteceu [e continua acontecendo] de forma natural.
          Para começar nossa série nada mais justo do que começar elegendo o Estado onde começou a ser registrada a história do Brasil.  Se tudo ocorrer nos conformes, nosso calendário vai funcionar assim:
Outubro / 12: Bahia
Novembro / 12: Rio de Janeiro
Dezembro / 12: Minas Gerais
Janeiro / 13: Rio Grande do Sul
Fevereiro / 13: São Paulo
Março / 13: Espírito Santo
Abril / 13: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
Maio / 13: Santa Catarina
Junho / 13: Meio-Norte [Piauí, Maranhão e Ceará]
Julho / 13: Goiás
Agosto / 13: Amazônia [Amazonas, Tocantins, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá]
Setembro / 13: Paraná
Outubro / 13: Agreste [Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte]
Novembro / 13: Pará
          Façam todos uma boa viagem!!!

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